sábado, 2 de julho de 2011

Preparem seus instintos ---> práCachorro 2011!!!

Preparem seus instintos ---> práCachorro 2011!!!  c/ cocktail na sexta 1/7.

Julho é o mês especial práCachorro na Matilha Cultural

Projeto "práCachorro" celebra cães com programação cultural diversificada com cinema, arte visual, instalações e campanhas de adoção. Humanos também são bem-vindos!

A Matilha Cultural abriga, entre os dias 1º de julho e 7 de agosto, uma série de exposições e atividades voltadas para o melhor amigo do homem, a mostra "práCachorro 2011". A mostra é um programa completo para que donos e animais aproveitem um passeio diferente com atrações que ocuparão todo o espaço da Matilha. A abertura da mostra será nesta sexta-feira dia 1º, a partir das 18h , com coquetel canino ao som da boa música dos Djs MZK e Nuts, no happy hour Mondo Cane especial.

O destaque da mostra é uma casa de brinquedo gigante que está sendo instalada na arena da Matilha. Decorada e equipada com brincadeiras sensoriais e interativas, foi projetada como um ambiente de convivência entre adultos, crianças e cachorros. A cada semana, a casinha ganhará novas atrações. Um stand com informações sobre adoção em parceria com a Ong Natureza em Forma também compõe a instalação. Para completar, nomes importantes da cena da street art brasileira como Binho, Chivitz, Minhau, Shambs e Truff, pintaram telas exclusivas para o práCachorro que estarão expostas na arena.

Nas paredes da galeria, Tatiana Saccomanno expõe 13 imagens de cachorros de rua captadas entre 2010 e 2011. A cenografia da exposição é assinada pela arquiteta Karina Saccomano.

A adoção de cães é a causa que move o práCachorro e acontecerá como atividade permanente durante todo o projeto. Ao menos dois cães para adoção viverão no espaço para recepcionar os visitantes e as já tradicionais feiras semanais de adoção serão mantidas aos domingos das 14h às 20h.

O grande homenageado do ano será Loukanikos, o cão rebelde, mascote dos movimentos de protesto na Grécia. No hall de entrada da arena, visitantes poderão conferir algumas fotos deste cachorro que está ativo na rua do parlamento grego, lutando junto ao povo. Ele ficou famoso ao protagonizar algumas cenas que já estão entr e as mais vistas da internet. Esta parte do projeto foi realizada com apoio do blog http://rebeldog.tumblr.com/.

O práCachorro também vai oferecer ao público uma agenda de palestras e debates sobre guarda responsável, socialização de cães adotados, socialização de cães com gatos, além de workshops sobre adestramento básico, banho em gato e como ser líder da sua matilha. A programação completa com datas e horários estará disponível a partir do dia 01 de julho.

Em parceria com o Instituto Nina Rosa, que desde 2000 promove conhecimento sobre a defesa animal, a Matilha Cultural irá exibir vídeos desenvolvidos pelo instituto que abordam temas ligados à defesa animal, adoção e outros.*
* Os videos e camisetas do INR estarão à venda na Matilha.

Haverá também cursos certificados como "Floral para animais", "Primeiros socorros domésticos", "Comportamento dos gatos" e "Controle Animal".

Outra novidade serão os serviços disponíveis aos donos de animais. A Matilha Cultural vai oferecer gravação de placa de identificação e realização de testes de DNA, que permite conhecer as origens do seu animal permitindo uma avaliação veterinária mais detalhada, especialmente no caso de vira-latas.

Atividades como desfiles de roupas e acessórios para cães, cãominhada na cidade, stencil em camisetas e desfiles de cães para adoção também estão previstas para o mês dos cachorros na Matilha.

Serviço:

"práCachorro 2011"
De 1º de julho a 07 de agosto
Matilha Cultural - Rua Rêgo Freitas, 542
Entrada gratuita
Leve seu cachorro

MATILHA CULTURAL
Rua Rego Freitas, 542 – São Paulo
Tel.: (11) 3256-2636
Horários de funcionamento: terça-feira a domingo, das 12h as 20h
Wi-fi grátis
Cartões: VISA (débito/crédito)
Entrada livre e gratuita, inclusive para cães
www.matilhacultural.com.br

Agência Cartaz
Leandro Matulja/Leticia Zioni/ Sandra Calvi

www.agenciacartaz.com.br

Informações para Imprensa:
Ana Luiza Galvão
(+55 11) 3871-3030 - ramal 215
ana@agenciacartaz.com.br

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Campanha pelo Desaleitamento Adulto


Até os seis meses de idade, só peito. E depois?
Qual a melhor maneira de alimentar o bebê?

Antes de mais nada: leite, só de mãe. Todo animal mamífero mama no peito até poder alimentar-se sozinho, mas é no peito de sua própria mãe. As histórias de Rômulo e Remo, amamentados por uma loba, e de Tarzan, criado por uma macaca, e de Mowgli, criado também por uma loba, são meras exceções que confirmam a regra: leite, só de mãe.

Leite é sangue que deixa de correr pelo umbigo e sai pelo bico do seio. Até do masculino, afirmam as Amigas do Peito, se for bem sugado: a glândula desperta. As mães-de-leite que o digam, se é que ainda existem, criando no peito o filho dos outros – que passava a ser seu, com seu sangue circulando pelas veias.

E na boca a criança começa a aprender. Tem que puxar, tem que querer, às vezes chora de tão difícil que é no comecinho. Para a mãe às vezes também é difícil, encontrar a melhor posição às vezes leva uns dias, às vezes cansa. Mas sempre acabam se ajeitando. Da boca do neném o leite desce para o estômago, de lá para os intestinos, ativando no corpinho tudo aquilo que está pronto a funcionar. Devagar, devagarinho, deixando o tempo passar...

Botou pra arrotar? Arrotou? Golfou? É normal. Golfada é uma sobra pequena de leite, diferente do vômito, que é grande e sai com muita força. Golfar acontece de vez em quando. Mas arrotar tem que ser sempre, até duas ou três vezes depois de mamar, ou mesmo no meio da mamada, senão o bebê fica agoniado.

E ele dorme, come, cresce. Logo abre os olhos, logo dá um risinho, vai ficando com um jeito que é só seu. Acorda somente pra mamar ou porque está molhado e se sente incomodado. Não está pronto pra ir à luta, tem que ser cuidado, e sobretudo tem muito direito ao que é seu: como diz minha mãe, aquele leite ali do peito o bebê trouxe com ele. É dele, não lhe pode ser negado.

- Ah, mas me disseram que meu leite é fraco...

Fraco? Estão aí os organismos mundiais de saúde para atestar: mesmo o leite da mãe anêmica, aquela típica biafrense, é nutritivo para o filho. As reservas biológicas da mãe se escoam todas para o filho. Mãe, só tem uma. Leite, só de mãe.

- Ah, mas um leitinho de vaca bem fresquinho... Eu fui criado com leite de vaca, sabe? A gente tomava uns dez litros por dia lá na fazenda. Era bom demais...

Tirem-me da frente de uma tigela de nata! Leite de vaca é uma gostosura, e também se não fosse não fazia o sucesso que faz. Docinho, né? Mui doce, três vezes mais que o leite humano. O açúcar dele se chama lactose. Para digerir essa lactose o pâncreas tem que fabricar uma enzima chamada lactase, ase, com a. Mas vejam só, na maior parte do planeta você só produz essa enzima até, no máximo, os 7 anos de idade. Daí para a frente a natureza acha que já dá pra você se virar sem leite, e até sem mãe, que afinal você já tem todos os dentes.

Mas vamos supor que você goste de um leitinho, então todo dia vai lá e pá, café com leite, copinho de leite no bar, leitinho quente antes de deitar. E o intestino péssimo, cheio de gases; o fígado esquisito; alergia na pele; peito encatarrado; uma sensação de cansaço, vista fraca, preocupações intensas.

Vai ao médico. Exames. Paranóias. Remédios.

Agora, pega uma lente de aumento e olha bem no fundinho do diagnóstico que tá lá: deficiência de lactase, ase, com a, a enzima que dissocia o açúcar do leite.

Sutil, não é mesmo?

Nada errado com o leite: você é que é deficiente, viu?

E ainda por cima, sabe-se lá com que você andou misturando esse leite?

Quê? Com carne? Valha, que as pragas de Moisés não te caiam sobre a cabeça. Imagine que a religião judaica é cheia de recomendações alimentares, e uma delas diz para nunca misturar o leite da mãe com o sangue do filho. Passando por alto parece uma coisa assim romântica, sentimental, quando eu era pequena pensava que era para a vaca não ficar triste porque o filho ia ser comido, mas não é bem isso. É que tanto a carne quanto o leite são proteínas completas, o que já dá um certo trabalho ao estômago, e ainda por cima são de tipos completamente diferentes. O suco digestivo que serve para a carne não serve para o leite. Isso quer dizer que logo apodrece algo no reino do estômago, às vezes pinta como azia, má digestão, salta um sal de fruta!

- Ah, mas um leitinho... E de mais a mais, de onde meu filho vai tirar cálcio se não beber leite?

Boa pergunta. Mas de onde a vaca tira tanto cálcio? Do capim. Elefantes e outros herbívoros de grande porte também. As folhas verde-escuras da mostarda, da couve, da salsa, das algas marinhas, o gergelim, a castanha-do-pará, alguns chás como o banchá e o chá verde, misso, dente-de-leão, folhas de nabo, trigo-sarraceno, grão-de-bico, queijo de soja, soja verde, feijão, melado de cana: tudo isso tem cálcio, e muito.

Agora vê:

100 gramas de leite de vaca 118 mg de cálcio
100 gramas de leite de cabra 129 mg de cálcio
100 gramas de queijo de soja 128 mg de cálcio
50 gramas de salsa 102 mg de cálcio
50 gramas de grão-de-bico 150 mg de cálcio
10 gramas de gergelim 116 mg de cálcio
10 gramas de alga hijiki 140 mg de cálcio
10 gramas de alga kombu 80 mg de cálcio
6 g de pó da casca do ovo 2400 mg de cálcio
e 100 gramas de leite humano, apenas 35 mg de cálcio.

Cálcio de leite humano. Para ossos, dentes, rins e fígado humanos. Pois é. E as fontes vegetais de cálcio são todas fáceis de assimilar. A proteína do leite materno, albumina, é própria para gente digerir. Mas a caseína, que é a proteína do leite de vaca, é barra pesada. Pode deixar seu bebê com diarréia, mal-estar, alergias. Por isso é que os antigos tomadores de leite preferiam sempre coalhada, iogurte, leitelho, queijo. O processo de fermentação pré-digere as proteínas. De qualquer forma, como uma alimentação rica em leite de vaca sempre vai ser excessiva em relação às necessidades humanas, o excesso irá se depositando pelos cantos. Em forma de gordura sob a pele; como catarro pegajoso nos brônquios, intestinos e pulmões; como açúcar, infernizando um tanto a vida do pâncreas e do fígado e depois se convertendo também em gordura; e finalmente como excesso mesmo, proteína não assimilada que fica rolando pelo sangue e acaba infeccionando em algum lugar. Espinhas são isso, proteína que apodreceu e o corpo quer eliminar.

Tem mais: o leite que se vende por aí quase não tem gordura, e a gordura natural do leite é fundamental para a absorção do cálcio. Tanto que até o governo americano já recomendou que se substitua o leite desnatado pelo integral.

Outra coisa: não há um consenso científico sobre as nossas necessidades diárias de cálcio, porque isso varia muito de pessoa para pessoa. A gente transmuta os alimentos dentro do corpo, sintetiza o que antes não existia, absorve até mais do que precisa. Excessos de cálcio vão criar vértebras calcificadas, articulações duras, cálculos renais. Mas, como referência, o que se tem dito é que crianças precisam de 400 a 500 mg por dia, adultos 800 mg, adolescentes, grávidas e mães amamentando 1200 mg; e é bom lembrar que o sol e os exercícios fixam o cálcio no organismo, da mesma forma que a mastigação fixa o cálcio nos dentes.

O bebê mama, dorme, cresce.

Depende todinho de você.

Quando está nervoso, é o calor do seu corpo que o acalma.

Então, me diga: você acha mesmo que uma vaca se preocuparia com ele tanto quanto você?


sábado, 29 de janeiro de 2011

Veganism is Absolutely Not Dogmatic

From time to time I hear the complaint that veganism is dogmatic. It's not. The "dogmas" upon which veganism is based are the Golden Rule and the principle of least harm. Both of these guidelines give the follower wide latitude in interpretation.

Every vegan knows that every other vegan can never be a perfect vegan, and that it would be an exercise in futility to strive for that impossible ideal. Every time we walk outside, we're liable to step on insects. We live in a society in which the use of products with animal-derived ingredients is rampant and unavoidable.

Veganism is more a frame of mind; an honest effort to avoid harming other living beings. Generally speaking, we have the highest obligation as ethical vegans to refrain from causing suffering that is obvious or extensive, and easily preventable.

Veganism is a derived, not root principle. It is outgrowth of compassion, of a connection to the world, of a sympathetic desire to help not hurt other creatures.

The Official Vegan Handbook (which doesn't exist -- further proof of non-dogma) does not specify precise rules by which one must abide. It does not say you must drive under the posted speed limit on your way to work each morning, to be more ready to swerve if a squirrel runs across the road. It does not spell out what to do if there is a wasp in your child's room. But if you have sympathy and respect for all living creatures and a genuine desire to be a friend and protector, your conscience will guide you toward peaceful, mindful resolutions. You'll be vegan by default.

Basically, veganism says that in terms of minimizing harm and maximizing charity toward all creatures, "do the best you can."

We all know that there are a number of things we can do instantly, at no cost, with little effort, to reduce unimaginably hard suffering of animals. They suffer because of our habits -- selfish habits -- that we can break in a heartbeat. No dogma is required to adjust our life so that it spares thousands of animals from horrid lifelong misery in factory farms.

Related Resource:

Vegan FAQ, by Vegan Outreach. This essay provides thoughtful, non-boastful answers (including "I don't know") about many aspects of veganism. The authors specifically warn against activists becoming dogmatic, which I think is sound advice. This next thing I'm going to say may be stupid and ill-advised, and please don't get the wrong impression because I have a great deal of respect for PETA... If you consider yourself a non-vegan, and are not categorically opposed to the idea of veganism, and would like to know more, but cannot stand PETA or are turned off by them, then Vegan Outreach is the site to which I want to send you. There are no nude models in cages or billboards with arguably offensive messages. Just honest information about the billions of animals that suffer in factory farms and how you can help them. Thoughtful, considerate, and humble, yet powerful.

http://www.animalliberationfront.com/Practical/Health/VeganNotDogma.htm